
Tomo I
Amando a sabedoria e na busca pela verdade, Voltaire (foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio) tentou combinar os sistemas de Platão com o mestre de Alexandre Magno, neste caso Aristóteles e ainda a sabedoria oriental.
O cabeção Aristóteles na suas viagens cunhou um termo interessante, creio que na busca da sabedoria e verdade supra chamado de: Physis, algo que ele inventou para denominar o que não sabia denominar, só para ter nome. O termo Meta, que é além veio depois com auxilio de seu organizador, acho que é só pra ter um lugar onde classificar seus escritos, chega-se à conclusão que tudo aquilo estava bem além do real propriamente dito.
Aristóteles gostava mesmo de chamar esses pensamento de Filosofia Primeira, o que esta além, mas é apreendido facilmente pelos nossos sentidos.
Ao meu ver, O filosofo não é simplesmente aquela pessoa que tem por prazer complicar as questões, principalmente da vida, mas o que ama a sabedoria e a simplicidade, seu prazer não é apenas em ser sábio, ou saber mais que outros, mas a sabedoria em si. Ele ama a luz, não apenas essa racionalização matemática do iluminismo, mas de saber viver com prazer.
Para que serve a filosofia, principalmente do Reino, e falo do Reino dos Céus, se não for para o ser quanto ser? Aqui esta as primeiras coisas.
Para aprofundarmos um pouco mais:
Metafísica
Metafísica (do grego μετα [meta] = depois de/além de e Φυσις [physis] = natureza ou físico) é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. A saber, é o estudo do ser ou da realidade. Ocupa-se em procurar responder perguntas tais como: O que é real (veja realidade)? O que é natural (veja naturalismo)? O que é sobre-natural (veja milagre)? O ramo central da metafísica é a ontologia, que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade.
Sobre a origem da palavra "Metafísica"
O sentido da palavra metafísica deve-se a Aristóteles e a Andrônico de Rodes. Aristóteles nunca utilizou esta palavra, mas escreveu sobre temas relacionados a physis e sobre temas relacionados à ética e à política, entre outros semelhantes. Andrônico, ao organizar os escritos de Aristóteles, o fez de forma que, espacialmente, aqueles que tratavam de temas relacionados a physis viessem antes dos outros. Assim, eles vinham além da física (Meta = depois, além; Physis = física). Neste sentido, a metafísica é algo intocável, que só existe no mundo das idéias.
Assim, conscientemente ou não, Andrônico organizou os escritos de forma análoga à classificação dos dois temas. Ética, política, etc., são assuntos que não tratam de seres físicos, mas de seres não-físicos existentes apesar da sua imaterialidade.
Em resumo, a Metafísica trata de problemas sobre o propósito e a origem da existência e dos seres. Especulação em torno dos primeiros princípios e das causas primeiras do ser. Muitas vezes ela é vista como parte da Filosofia, outras, se confunde com ela.
Metafísica
O termo "Metafísica" não é aristotélico; o que hoje chamamos de metafísica era chamado por Aristóteles de filosofia primeira. Esta é a ciência que se ocupa com realidades que estão além das realidades físicas que possuem fácil e imediata apreensão sensorial.
O conceito de metafísica em Aristóteles é extremamente complexo e não há uma definição única. O filósofo deu quatro definições para metafísica:
- a ciência que indaga causas e princípios;
- a ciência que indaga o ser enquanto ser;
- a ciência que investiga a substância;
- a ciência que investiga a substância supra-sensível.
Os conceitos de ato e potência, matéria e forma, substância e acidente possuem especial importância na metafísica aristotélica.
continua...
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