Por: Joaquim Tiago
Um reino fantástico, mágico e belo. Vivia-se feliz neste reino fantástico com sua realidade e beleza só quem conseguia fazer mágica.
Havia vários magos, encantadores que ensinavam receitas misteriosas e negociavam o serviço para transformar todas as pessoas que tivessem interesse e possuíssem condições.
Os que não tinham condições podiam recorrer a outros meios que fossem fáceis e dessem condições para se fazer algo para transforma toda realidade presente...
No mundo de faz de conta orquestrado pela grande mídia, faz-se de conta o existir de várias fantasias. É um mundo de sensações. Ele existe e também existe nele uma crise: Quem é o autor dessa história?
Nesta história de uma possível vida – me venderam a oportunidade de ser o campeão, ou não. Na história do impossível – sou um descaracterizado e roubado.
Esse não é um conto infantil onde o bem prevalece contra o mal. O verdadeiro mal é que infantilizaram adultos, não deixaram essas crianças desenvolver a capacidade de escolha. Pessoas não escolhem mais quem vai ser quando “crescer” ou se dará prosseguimento a história da familiar, o mercado faz à escolha.
Quando você era criança, você já brincou de polícia e ladrão? De super-heróis? De cazinha? De time grande de futebol? De qualquer outra coisa teatral? Nestas brincadeiras uma das primeiras perguntas é: Quem você quer ser?
Os espertos escolhem os melhores papéis e assim forma-se o faz de conta na realidade criada. Começamos a fazer o papel de quem somos, ou tentamos ser.
No faz de conta contemporâneo e na infantilização de nossas escolhas o dono da brincadeira nos pergunta novamente: Quem você quer ser?
O “grande irmão” além de perguntar também nos oferece o que temos de fazer ou o que faremos para assumir o papel do mocinho ou donzela linda que terminará como a princesa salva pelo herói loiro de olhos azuis da história com final mágico.
Você já perguntou qual é a moral da história e por que você faz esse papel? Por que lhe deram esse papel? O papel do poder e o poder da representação. Neste faz de conta geralmente não somos e temos que fazer a representação para parecer bem.
O espetáculo vai começar e a brincadeira não tem fim, só existe as regras ditadas para o faça e represente bem, sem nenhuma consciência de quem é. Ideologicamente buscamos ser e representar o papel cobrado por um mundo do faz de conta.
Faz porque assim o conto da vida pareceu real...
Mas qual é a moral da história?
Ser belo, ser famoso, ser rico?
Quem é você?
“_ Então você é Rei? _ Perguntou Pilatos.
_ É senhor que esta dizendo que eu sou rei! _ Respondeu Jesus.
_ Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem esta do lado da verdade ouvi a minha voz.” (Jo 18:37)
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