Certa vez o Profeta de Nazaré da Galiléia fez uma entrada maravilhosa em Jerusalém, o que está registrado no evangelho do ex-cobrador de impostos, o públicano Mateus (cap. 21). O Profeta rumou em direção ao templo, um lugar altamente frequentado e o centro da cidade, o centro religioso de Jerusalém, o centro de várias ações públicas e principalmente comerciais. O grande templo era considerado uma das maravilhas do mundo antigo, construído pelo “gente boa” Herodes que tentou ofuscar a glória do primeiro templo feito por Salomão, isso com a intenção política de agradar a “judeus e romanos”.
Havia muita gente naquele lugar, vinham pessoas de todas as vizinhanças principalmente nos dias de festas tradicionais marcadas no calendário judeu, festas oficiais que vigorava dentro da lei. Todo mundo queria fazer sua “adoração”, cumprir seu voto e agradecer pelo resultado da colheita, pelo nascimento de um filho, o livramento da morte e outros afins.
Neste grande aglomerado de gente não podia faltar ela, a mãe dos negócios “bem feitos”, a progenitora dos burgueses, o encontro dos escambos, também uma das filhas do acumulo, da fartura, e do mercado. É..., Ela mesma: A feira. Neste caso, próximo ao templo, em suas margens, é a grande feira “gospel” de Jerusalém, onde cada pessoa podia comprar sua “adoração”.
Uma feira interessante, neste shopping ao ar livre, tinha-se muitas coisas, de pombas para pobres a carneiros sem defeito para ricos. Existia nesta feira uma figura histórica que fazia sua participação ativamente, ele agia com o câmbio ou como cambista onde nasce o nome da sua mesa de negócios. Jerusalém estava neste tempo sob domínio político e quase cultural de Roma, e numa grande jogada de markting os donos de “gravadoras”, “lojas” só estavam aceitando dinheiro Romano. Isso fez com que todo o povo de Jerusalém, toda redondeza fossem obrigados a trocar a moeda no câmbio para ir até o negociador e adquirir o seu “sacrifício” e fazer sua “adoração”. Uma prisão sócia econômica feita por Roma e aceito pelos sacerdotes que já tinha uma comissão dos cambistas, tudo em nome da boa fé vinda do povo. Para os feirantes de todos os tempo o lucro é o fim que importa, os meios são sempre os meios.
O Profeta de Nazaré não gostou nem um pouquinho do que estavam fazendo e literalmente “chuta o pau das barracas”, quebra tudo, expulsa os mercadores, expulsa os vendedores de “adoração”. O Profeta atrapalha todo negócio, atrapalha todo comércio que se fazia ali naquela feira “gospel” dos crentes de Jerusalém. Imaginem só a situação, o povo aclamando o Nazareno, todos em sua volta, um bando de gente simples, acompanhando o Mestre e repentinamente, quase como uma incitação a revolução, o Rabi se volta contra os lojistas e quebra, sai quebrando tudo. O Rabi Nazareno olha para o povo e olha para esses mercadores e a única revelação de que lhe vêem a mente é: “Covil de Ladrões”. Transformaram a casa do Pai em um buraco onde vocês se escondem e fazem seus negócios abusando da boa fé do povo, da ética e aproveitando do domínio cultural vindo do império. O Profeta de Nazaré em Jerusalém diante da feira “gospel” não foi nem um pouquinho “gospel”. Alguns dos empresários, financiadores de “adoração” possivelmente falaram da seguinte forma: “Esse camarada esta fora da ‘visão’!”. “Esse é contra a ‘visão’!”. E Caifaz com sua turma comentaram horrores, até a morte. Chegaram a conclusão que teriam de encontrar alguma coisa onde podiam pegá-lo, onde ele fosse morto.
E o Profeta continuou ali curando, realizando milagres e atendendo a gente simples. As crianças realmente adoraram, delas veio mesmo o perfeito louvor.
Entendo que o maior problema que tenho com a vida e vejo em outros é a relação com o poder. O que fazer com ele? Como no belo romance de J. R. R. Tolkien em “O Senhor dos Anéis”:
Ter uma feira “gospel” e contar com a boa fé dos crentes pode ser o instrumento máximo de poder. O poder do lucro, do reter, da ganância e o da ilusão pensando em “visão”. Mas o que fazer com o poder que corrompe?
A feira era “gospel” mas não era de Cristo, havia “adoração” mas não havia serviço, havia sacrifico, mas não havia entrega. Cristo é entrega, ou o que se entregou. Ele é a renúncia. “Ele renunciou a si mesmo e se entregou por nós”.
Você adora quando serve e entrega e não quando compra e paga pelos pecados. Os pecados já foram pagos e hoje é tudo pela fé e via graça e de graça.
Assim de graça recebeste de graça entregaste.
Havia muita gente naquele lugar, vinham pessoas de todas as vizinhanças principalmente nos dias de festas tradicionais marcadas no calendário judeu, festas oficiais que vigorava dentro da lei. Todo mundo queria fazer sua “adoração”, cumprir seu voto e agradecer pelo resultado da colheita, pelo nascimento de um filho, o livramento da morte e outros afins.
Neste grande aglomerado de gente não podia faltar ela, a mãe dos negócios “bem feitos”, a progenitora dos burgueses, o encontro dos escambos, também uma das filhas do acumulo, da fartura, e do mercado. É..., Ela mesma: A feira. Neste caso, próximo ao templo, em suas margens, é a grande feira “gospel” de Jerusalém, onde cada pessoa podia comprar sua “adoração”.
Uma feira interessante, neste shopping ao ar livre, tinha-se muitas coisas, de pombas para pobres a carneiros sem defeito para ricos. Existia nesta feira uma figura histórica que fazia sua participação ativamente, ele agia com o câmbio ou como cambista onde nasce o nome da sua mesa de negócios. Jerusalém estava neste tempo sob domínio político e quase cultural de Roma, e numa grande jogada de markting os donos de “gravadoras”, “lojas” só estavam aceitando dinheiro Romano. Isso fez com que todo o povo de Jerusalém, toda redondeza fossem obrigados a trocar a moeda no câmbio para ir até o negociador e adquirir o seu “sacrifício” e fazer sua “adoração”. Uma prisão sócia econômica feita por Roma e aceito pelos sacerdotes que já tinha uma comissão dos cambistas, tudo em nome da boa fé vinda do povo. Para os feirantes de todos os tempo o lucro é o fim que importa, os meios são sempre os meios.
O Profeta de Nazaré não gostou nem um pouquinho do que estavam fazendo e literalmente “chuta o pau das barracas”, quebra tudo, expulsa os mercadores, expulsa os vendedores de “adoração”. O Profeta atrapalha todo negócio, atrapalha todo comércio que se fazia ali naquela feira “gospel” dos crentes de Jerusalém. Imaginem só a situação, o povo aclamando o Nazareno, todos em sua volta, um bando de gente simples, acompanhando o Mestre e repentinamente, quase como uma incitação a revolução, o Rabi se volta contra os lojistas e quebra, sai quebrando tudo. O Rabi Nazareno olha para o povo e olha para esses mercadores e a única revelação de que lhe vêem a mente é: “Covil de Ladrões”. Transformaram a casa do Pai em um buraco onde vocês se escondem e fazem seus negócios abusando da boa fé do povo, da ética e aproveitando do domínio cultural vindo do império. O Profeta de Nazaré em Jerusalém diante da feira “gospel” não foi nem um pouquinho “gospel”. Alguns dos empresários, financiadores de “adoração” possivelmente falaram da seguinte forma: “Esse camarada esta fora da ‘visão’!”. “Esse é contra a ‘visão’!”. E Caifaz com sua turma comentaram horrores, até a morte. Chegaram a conclusão que teriam de encontrar alguma coisa onde podiam pegá-lo, onde ele fosse morto.
E o Profeta continuou ali curando, realizando milagres e atendendo a gente simples. As crianças realmente adoraram, delas veio mesmo o perfeito louvor.
Entendo que o maior problema que tenho com a vida e vejo em outros é a relação com o poder. O que fazer com ele? Como no belo romance de J. R. R. Tolkien em “O Senhor dos Anéis”:
“O Um Anel é o instrumento máximo do poder. Poder esse que até Gandalf preferiu não arriscar, deixando o fardo para Frodo. E cabe ao pequeno hobbit o dilema da saga: ter o poder não é possuir o Um Anel, e sim destruí-lo. Frodo deve então renunciar ao poder porque ele corrompe. Só assim ele será capaz de destruir Sauron.”
Ter uma feira “gospel” e contar com a boa fé dos crentes pode ser o instrumento máximo de poder. O poder do lucro, do reter, da ganância e o da ilusão pensando em “visão”. Mas o que fazer com o poder que corrompe?
A feira era “gospel” mas não era de Cristo, havia “adoração” mas não havia serviço, havia sacrifico, mas não havia entrega. Cristo é entrega, ou o que se entregou. Ele é a renúncia. “Ele renunciou a si mesmo e se entregou por nós”.
Você adora quando serve e entrega e não quando compra e paga pelos pecados. Os pecados já foram pagos e hoje é tudo pela fé e via graça e de graça.
Assim de graça recebeste de graça entregaste.
“Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração.” Mt 6:21
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