sexta-feira, dezembro 25, 2009

Resgatador


“O Filho do homem não veio a terra para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate de muitos” – disse Jesus. As palavras “resgate,“redenção” são sinônimas de libertação na Bíblia, por que o próprio conceito de resgate esta atrelado a alforria da escravidão, à aquisição da própria liberdade. Como outrora Iahweh salvara Israel e dele fizera o “seu povo”, assim a Igreja da Nova Aliança deve torna-se o “povo que Deus libertou”.

Mas o resgate, ou, como dizem os cristãos, a redenção, é algo ainda maior, é o retorno da Criação ao caminho traçado pelo Alto. Prisioneira do mal, a Criação, segundo as palavras de Paulo, “sofre e geme à espera da manifestação dos filhos de Deus”. O homem redimido não é retirado da Criação, mas a precede no caminho para os “céus novos e a terra nova”.

A chama do logos arde “nas trevas”, juntando-se lentamente ao mundo. Ao nosso reino de luta e divisão, Deus leva a força vitalizante da unidade, da harmonia e do amor. Como uma planta que se ergue em busca do Sol, a natureza toda está atenta ao chamado da Palavra.

Quanto mais o homem moderno toma conhecimento do nascimento do universo, mais claro fica para ele o quadro da Criação que sobe para o Alto como pelos degraus de uma escada. Com efeito, antes foram fincadas as estruturas, depois se início a vida e finalmente nasceu o homem. A luta não conhece trégua, a cada passo a serpente retrocede nas trevas e o esplendor se amplia.

Quando o homem renegou o desígnio de Deus sobre ele, a mesma Palavra se manifestou encarnando-se no “NOVO ADÃO”.

“Deus amou de tal modo o mundo, que deus o deu filho único”. Mas esta auto imolação de Jesus não podia deixar de ser uma tragédia. Aquele que entrou a fazer parte do mundo corrupto tornou-se necessariamente co-participante do sofrimento dele; desde então, a dor de todo ser será sempre a sua dor, o seu Gólgota. Entre os homens, o filho de Deus não encontraria triunfos, mas o sofrimento e morte. Embora sendo sem pecado, ele tomou sobre si todas as conseqüências do pecado (...).

“Quem, pois, acreditará no que ouvimos? A quem se poderá revelar o poder de Iahweh? Ele brotou como um rebento diante do seu rosto, com uma vergôntea da raiz fincada na terra árida. Não possuía nem aspecto, nem imponência que nos atraíssem para ele, nem magnificência que nos fascinasse. Ele foi desprezado e repudiado pelos homens, homem das dores que bem conhece o sofrimento, e nós não tivemos por ele qualquer estima, pensamos que fosse um paria. Mas ele havia tomado sobre si as nossas fraquezas, carregava o peso dos nossos males. Nós o julgávamos atingido, castigado e humilhado por Deus e, no entanto, ele fora ferido pelos nossos pecados, fora espancado pelas nossas iniqüidades. Sobre si ele tomou a punição para nossa salvação, fomos curados por suas feridas. Todos nós estávamos perdidos, cada um na sua estrada, como ovelhas abandonadas, mas Iahweh tomou sobre seus ombros o peso dos nossos pecados. Atormentado, foi manso; em meio aos suplícios, não abriu a boca. Como um cordeiro”. levado ao sacrifício, com ovelha diante dos tosquiadores, ele também não abriu os lábios...”. (...)

Jesus explica a sua missão referindo-se exatamente a esta profecia sobre o servo de Iahweh: “HOJE SE CUMPRIU ESTA ESCRITURA DIANTE DE VÓS”. (...)

Por amor a liberdade do homem, ele se encerrou no cárcere de um corpo, tornou-se naqueles dias “inferior ao Pai”, precisou de alimento e repouso, escondeu a si mesmo o futuro e viveu em si todo sofrimento do mundo. Tornou-se carpinteiro de uma cidadezinha de província, cercado por gente ignorante que trazia amiúde marcas evidentes do pecado; passou os seus dias na companhia de pobres, excluídos, pescadores e leprosos. Ele não possuía corpo de guarda nem conselheiros influentes. Poderia aquele homem ser realmente o Messias que o povo havia sonhado e esperado durante séculos?

MIEN, Aleksandr, 1935-1990 - Jesus, mestre de Nazaré: a história que desafiou 2000 anos; pág(s). 173 a 175 . Ed. Cidade Nova, 1998.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Onde devo adorar?



Por: Joaquim Tiago

Quem faz parte da nova aliança, quem é o novo Israel de Deus?

O templo físico era referência de Deus sobre a terra no meio do seu povo. Em Jerusalém era o centro e foco sacerdotal dos sacrifícios pelos pecados. O foco das sombras que estava se apagando.

Havia uma revolução nos dias de Cristo na terra e por Cristo. A revolução do amor e dos milagres que estavam acontecendo fora do templo. Naqueles dias além da síndrome de outra destruição do grande templo, glória de Israel, advinda pelo medo dos novos dominadores, Cristo vem e traz uma informação importantíssima sobre um bom sinal e uma boa nova destruição do “templo”.

Ali em suas margens, havia crescido um comércio, uma feira, um covil de ladrões que é expulso a chicotadas pelo zelo do Mestre - “Aos que vendiam pombas disse: ‘Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado’!” (Jo 2.16) – Os judeus aficionados por sinais logo lhe pedem um, para comprovar tal autoridade em agir, pois alguém estava atrapalhando os negócios.

O sinal é este: “Jesus lhes respondeu: ‘Destruam este templo, e eu o levantarei em três dias’.” (Jo 2.19) – Para os judeus que tipo de sinal poderia ser este? – “Os judeus responderam: ‘Este templo levou quarenta e seis anos para ser edificado, e o senhor vai levantá-lo em três dias’?” (Jo 2. 20). Que tipo de pessoa poderia fazer essa afirmação ameaçadora? Como poderiam saber sem crer que o mestre haveria de morrer e ressuscitar ao terceiro dia.

Noutra ocasião após um outro dialogo de sinais e boas novas com os farizeus, no mesmo lugar, já na saída em suas portas e escadas, um repente de encantamento junto a um passeio turístico em Jerusalém toma os discípulos para com Jesus, nas margens do templo. Após mostrarem para o mestre toda estrutura formosa e imensa (Mt 24.1) são surpreendidos com uma afirmação demolidora do Mestre: “Vocês estão vendo tudo isto?”, perguntou ele. “Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas”. (Mt 24.2).

Isaias, o profeta messiânico já havia anunciado e Cristo Jesus foi realmente “esmagado por causa das nossas iniqüidades” (Is 53:5); o templo que é seu corpo foi destruído e só no terceiro dia foi “reconstruído”, ressuscitado com glória.

Dois fatos ocorrem posteriormente já nas ações apostólicas registradas por Lucas envolvendo o tão famoso templo. Umas dessas é cura de um mendigo que ficava a sua porta (At 3:6-19;) depois com toda revolução crescente ocorre o julgamento injusto e calunioso de Estevão em (At 7). Tudo piorou só por que o cara falou que Deus não habitava (e nunca habitou) em templos (casas) feitos por mãos humanas como já dizia os profetas. Os sacerdotes resistindo à ação do Espírito Santo e ao novo ensinamento que estava se espalhando, condena ao apedrejamento Estevão e persegue duramente os apóstolos.

Muitas pessoas estavam convertendo e indo também ao templo cumprir obrigações, outros ainda seguiam suas tradições judaicas. Porém por volta do ano 60 d.C, já com o domínio total do Império Romano a vida judaica foi oprimida levando a uma enorme insatisfação entre as pessoas o que gerava violência esporádicas. Até que se rompeu uma revolta. As forças romanas, lideradas por Tito, arrasaram Jerusalém por volta do ano 70 d.C e posteriormente derrotando o último baluarte judeu em Massada 73 d.C.

O templo foi destruído, a glória foi tirada de Jerusalém, Deus não habitava mais no templo que não mais existia. Onde Deus poderia estar habitando sem templo? Deus habitou em todos os tempos não em casas feitas por homens.


O novo tempo

Chegou à hora (e já passou da hora!) em que irão/iremos adorar o Pai em Espírito e em Verdade, não é mais Samária ou em Jerusalém, não existe mais um local pré-determinado.

Chegou à hora do exercício da verdade, do exercício do ser.

Como adorar a Deus e ser o seu templo no tempo de Narciso? “É que Narciso acha feio o que não é espelho...” (Caetano Veloso).

Como adorar a Deus num tempo sem Deus?

Como sacrificar tempo sem tempo para ser sacrifício vivo e diário para o Senhor?

Como ser adorador se o ser de hoje é possuidor, consumista? Como ser adorador no trabalho se estamos cheios de inveja, egoísmo, tentando levar vantagem, aproveitar da boa vontade do próximo?

Como ser adorador na segunda-feira e esquecer que domingo é religioso?

Como ser adorador e preocupar com a essência deixando que a forma se molde a fome de justiça?

Como ser adorador em um mundo contemporâneo cheio de templos e com tanta falta de templos vivos onde o Espírito Santo habita nos convencendo a cada dia quem somos e por que devemos mudar.

O fato é que construímos outros templos em tempos hiper-modernos!

O sacrifício do novo templo e da nova aliança é sua (minha) vida. Sem renovação/mudança de atitude não veremos a Deus (Rm 12:1,2).

Cartão de (DES)crédito



por: Joaquim Tiago

Satanás fez uma reunião no inferno para infernizar a vida por aqui; tiveram uma idéia: Criaram o CARTÃO de (DES)crédito, isso é o purgatório;

CARTÃO de (DES)crédito, isso é o purgatório, as pessoas sofrem no mar dos JUROS, e as financiadoras promovem a festa da realeza consumidora;

CARTÃO de (DES)crédito, já tem o seu? Passe em uma das agências de Satanáz e pegue também o seu passaporte para o purgatório neste mundo;

E o que os sofridos trabalhadores de lojas podem oferecer para poderem pagar seus sofridos cartões também é: (IN)dividimos ou INDIVIDAMOS você!

Saímos felizes com os produtos da ilusão de um purgatório infernal, vamos entrar brevemente nos círculos infernais de multas e rotativos;

Satanázzz, esta a solta aproveitando do Espírito Natalino. Cuidado! Neste natal pode nascer um monstro em suas sagradas boletas bancárias;


E para finalizar essa história suicida, pague para entrar e reze para sair, porque o aliado do inferno é o: SPC, ficha suja você será, hahaha!

Apêndice:

SPC significa: Satanázzz Pode Cobrar! Ele vai cobrar, não adiante chorar…

Satanázzz: Pai da mentira

(DES)crédito: Achei isso aqui na rede, clik

terça-feira, dezembro 08, 2009

Avalanche 2010


Missão Avalanche é uma organização criada para treinar cristãos a fim de atuarem de forma relevante na sua geração, objetivando alcança-lá, compreendê-la e redimi-la através da contextualização da Palavra de DEUS.


“Afiai as pontas das flechas. Preparai os escudos. Reforçai a guarda.
Colocai homens de sentinela. Colocai homens de tocaia. O Senhor jurou pela Sua própria vida que enviará guerreiros de longe e dará a vitória contra as muralhas da Babilônia.” (Jeremias 51:11-14
)