quinta-feira, maio 28, 2009

Korn,Testemunho Brian Head

http://www.youtube.com/watch?v=tCb05qFBZLc

Relato impressionante do amor de Deus, de um pai e de uma filha dando libertação das drogas.

segunda-feira, maio 25, 2009

12 Razões para esperar até o casamento


Para quem está habituado aos apelos sexistas do nosso tempo, é difícil compreender as razões porque esperamos pelo casamento. Não é algo que faça parte da realidade vivida pelos jovens de hoje. Quando falamos sobre esta decisão com nossos colegas de classe ou de trabalho, a reação é no mínimo de estranheza.

Porém entendo que esperar, além de ser um ato de obediência é também uma escolha. Aparentemente pode não parecer muito confortável, entretanto as conseqüências são eternas.

Pensando nisso, seguem 12 simples razões para o motivo de espera.

01. Porque eu quero, e quero muito.

Quem disse que é fácil passar pelas tentações? Porém tenho plena consciência das minhas escolhas e faço vivência delas, assim como de suas consequências. Por isso EU QUERO e escolho esperar até o casamento.

“Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz… (2Tm 2:22)

02. Para deixar de ser o centro da própria vida

Deixar Deus dominar minha vida, como o dono de tudo que tenho e sou. “Também o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem.” (Eclesiastes 9:3)

03. Não desonrar a Deus

Imagino o profundo arrependimento de saber que desonrei meu Deus e a outra pessoa… sabendo que cedi à tentação da carne e que banalizei uma coisa tão perfeita que Deus fez pra mim. Tomo as palavras de José ao ser tentado: “Como poderia eu cometer uma tamanha maldade e pecar contra Deus?”

04. Ser e fazer a diferença nesta sociedade que prega sexo como profano e momentâneo.

Fazemos parte de uma geração descomprometida. Tornou-se comum obter benefícios de forma imediata e desprezar as responsabilidades. Porém a orientação bíblica é que “…vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo. “ (FL. 2:15)

05. Para oferecer ao meu esposo (a) uma das maiores demonstrações de amor

Viver a imensa alegria do sexo e poder dividir isso com quem vou passar o resto da minha vida

A Bíblia não fala em tornar-se UM a toa. “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gn 2:24) Tem coisa melhor do que ser UMA SÓ CARNE com a pessoa que você passará o resto dos seus dias? “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro…” Hb. 13.4

06. Para rever suas prioridades

A prioridade é estudar, viajar? Se minha prioridade não é casar, porque ter uma vida marital com meu namorado? “Para tudo há uma ocasião certa. Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu.” Ec. 3.1

07. Para tomar mais cuidado comigo mesmo

Gasta-se milhões em conscientização das doenças sexualmente transmissíveis e incentivando o uso da camisinha. Ao mesmo tempo, cresce o número de jovens infectados com DSTs ou enfrentando uma gravidez inesperada. Portanto, o melhor método de prevenção é a ausência do sexo. Isso é lógico! Se eu não tenho relações com pessoas diversas, não corro o risco de pegar doença sexualmente transmissível. Esperar ainda é o melhor método! “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus. O Senhor Deus castigará todas essas práticas. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” I Ts 4.3-5;7

08. Filhos no tempo certo

Ter filhos no século XXI não é fácil, ainda mais um filho fora do casamento, onde estarei despreparada, trancar a faculdade, sair do emprego, etc.

09. Para respeitar e obedecer meus pais

Não me sentiria confortável contando que fui no motel com meu namorado diante do meu pai. Não me sentiria à vontade sabendo que meus pais estão preocupados que eu possa engravidar ou pegar uma doença.

Dentro do casamento as coisas mudam.

10. Para aprender que as coisas são como são, nem tudo é perfeito. E tudo bem!

As meninas foram criadas com a promessa que o príncipe encantado chegaria com o cavalo branco resgatando das aflições existentes. Bem, sabemos que a realidade é bem diferente. Enfrentar a realidade como é, sem buscar satisfação de uma ausência de carinho em vários relacionamentos, além de sábio, é prudente.

11. Para passar pela experiência da Lua-de-mel

Lua de mel deixou de ser “o grande momento” da vida do casal, passou ser um tempo de viajem e não de descoberta no mundo moderno. Eu optando por ESPERAR, a lua de mel torna a ter o verdadeiro sentido, a emoção e a descoberta. Eu quero muito isso!

12. Para testemunhar

Viver Jesus no dia de hoje é fundamental para uma vida cristã saudável pautada na Bíblia. Ter um casamento abençoado testemunhando a santidade durante o namoro para os filhos é o verdadeiro exemplo vivido.


fonte: http://sexxxchurch.com/

sábado, maio 23, 2009

Teologia da Prosperida


Por: Ariovaldo Ramos
Quando, na década de 80, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, ela veio como uma nova tese sobre a fé, prometia o céu aqui para o que tivesse certo tipo de fé. As promessas eram as mais mirabolantes: garantia de saúde a toda prova, riqueza, carros maravilhosos, salários altíssimos, posições de liderança, prosperidade ampla, geral e irrestrita. Lembro-me de, nessa época, ter ouvido de um ferrenho seguidor dessa teologia que, quem tivesse fé poderia, inclusive, negociar com Deus a data de sua morte, afirmava que, na nova condição de fé em que se encontrava, Deus teria de negociar com ele a data de sua partida para mundo dos que aguardam a ressurreição do corpo. Estamos, há cerca de vinte anos convivendo com isso, talvez, por isso, a grande pergunta sobre essa teologia seja: Como têm conseguido permanecer por tanto tempo? A tentação é responder a questão com uma sonora declaração sobre a veracidade desta proposição, ou seja, permanece porque é verdade, quem tem fé tem tudo isso e muito mais. Entretanto, quando se faz uma pesquisa, por mais elementar, o que se constata é que as promessas da teologia da prosperidade não se cumpriram, e, de fato, nem o poderiam, quando as regras da exegese e da hermenêutica são respeitadas, percebe-se: não há respaldo bíblico. Então qual a razão para essa longevidade?
Em primeiro lugar, a vida longa se sustenta pela criatividade, os pregadores dessa mensagem estão sempre se reinventando, bem fez um de seus mais expoentes pregadores quando passou a chamar seu programa de TV de “Show da Fé”, de fato é um espetáculo ás custas da boa fé do povo. Mesmo os mais discretos estão sempre expondo o povo, em alguns casos, quando mais simplório melhor, em outros, quanto mais bonita, e note-se o feminino, melhor. Além disso, é uma sucessão de invencionices: um dia é passar pela porta x, outro é tocar a trombeta y, ou empunhar a espada z, ou cobrir-se do manto x, e, por aí vai. Isso sem contar o sem número de amuletos ungidos, de águas fluidificadas e de bênçãos especiais. Suas igrejas são verdadeiros movimentos de massa, dirigidos por “pop stars” que tornam amadores os mais respeitados animadores de auditório da TV brasileira.
Em segundo lugar, a vida longa se mantém pela penitência; os pregadores dessa panacéia descobriram que o povo gosta de pagar pelos benefícios que recebe, algo como “não dever nada a ninguém”, fruto da cultura de penitência amplamente disseminada na igreja romana medieval, aliás, grande causadora da reforma protestante. Tudo nessas igrejas é pago. Ainda que cada movimento financeiro seja chamado de oferta, trata-se, na prática, de pagamento pela benção. Deus foi transformado num gordo e avaro banqueiro que está pronto a repartir as suas benesses para quem pagar bem, assim, o fiel é aquele que paga e o faz pela fé; a oferta, nessas comunidades, é a única prova de fé que alguém pode apresentar. Na idade média, como até hoje, entre os romanos, Deus podia ser pago com sacrifícios, tais como: carregar a cruz por um longo caminho num arremedo da via “crucis”, ou subir de joelhos um número absurdo de degraus, ou, em último caso, acender uma velinha qualquer, não é preciso dizer que a maioria escolhe a vela. Mas, isso é no romanismo! Quem quer prosperidade, cura, promoções, carrões e outros beneplácitos similares tem de pagar em moeda corrente, afinal, dinheiro chama dinheiro, diz a crença popular. E tem de pagar antes de receber e, se não receber não pode reclamar, porque Deus sabe o que faz e, se não liberou a bênção é porque não recebeu o suficiente ou não encontrou a fé meritória. Esses pregadores têm o consumidor ideal.
Em terceiro lugar são longevos porque justificam o capitalismo, embora, segundo Weber, o capitalismo seja fruto da ética protestante, (aliás, a bem da verdade é preciso que se diga que o capitalismo descrito por Max Weber em seu livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo” não é, nem de longe, o praticado hoje, que se sustenta no consumismo, enquanto aquele se erguia da poupança, além disso, como sociólogo, Weber tirou uma foto, não fez um filme, suas teses se circunscrevem a sua época e nada mais) a fé, de modo geral, evangélica nunca se deu bem com a riqueza. A chegada, porém, dessa teologia mudou o quadro, o capital está, finalmente, justificado, foi promovido de grilhão que manieta a fé em troféu da mesma. Antes, o que se assenhoreava do capital tornava-se o avaro acumulador egoísta, agora, nessa tese, é o protótipo do ser humano de fé. Antes, o que corria atrás dos bens materiais era um mundano, hoje, para esses palradores, é o que busca o cumprimento das promessas celestiais. Juntamente com o capitalismo, essa mensagem justifica o individualismo, a bênção é para o que tem fé, ela é inalienável e intransferível. Eu soube de uma igreja dessas que, num rasgo de coerência, proibiu qualquer socorro social na comunidade para não premiar os que não tem fé. Assim, quem tem fé tem tudo quem não tem fé não tem nada. Antes, ter fé em Cristo colocava o sujeito na estrada da solidariedade, hoje, nesse tipo de pregação, o coloca no barranco da arrogância. Toda “esperteza” está justificada e incentivada. Não é de estranhar que ética seja um artigo em falta na vida e no “shopping center” de fé desses “ministros”.
Mas, o que isso tudo tem gerado, de verdade? Decepção, fragorosa decepção é tudo o que está sobrando no frigir dos ovos. As bênçãos mirabolantes não vieram porque Deus nunca as prometeu, e Deus não pode ser manipulado. O sucesso e a riqueza que, porventura, vieram foram mais fruto de manobras “espertalhonas”, para dizer o mínimo, do que resultado de fé. Aliás, para muitos foi ficando claro que o que chamavam de fé, nada mais era do que a ganância que cega, o antigo conto do vigário foi substituído pelo conto do pastor. Gente houve que ficou doente, mas, escondeu; perdeu o emprego, mas, mentiu; acreditou ter recebido a cura, encerrou o tratamento médico e morreu. Um bocado de gente tentando salvar as aparências, tentando defender os seus lideres de suas próprias mentiras e deslizes éticos e morais; um mundo marcado pela esquizofrenia. O individualismo acabou por gerar frieza, solidão e, principalmente, perda de identidade, porque a gente só se torna em comunidade. Tudo isso acontecendo enquanto muitos fiéis observavam o contraste entre si e seus pastores, eles sendo alcançados pela perda de bens, pela angústia de uma fé inoperante, pela perda de entes queridos que julgavam absolutamente curados e os pastores enriquecendo, melhorando sensivelmente o padrão de vida, adquirindo patrimônio digno de nota, sendo contado entre o “jet set”, virando artistas de TV, tudo em nome de um evangelho que diziam ter de ser pregado e que suas novas e portentosas posses avalizavam.
E onde estão estes decepcionados? E para onde estão indo os seus pares? Muitos estão, literalmente, por aí, perderam aquela fé, mas não acharam a que os apóstolos e profetas da escritura judaico-cristã anunciaram; ouviram o nome Cristo, mas não o encontraram e pararam de procurar. Talvez, estejam perdidos para evangelho; para sempre. Outros, no meio de tudo isso foram achados por Cristo e estão procurando pelo lugar onde ele se encontra. Para os primeiros não há muito que fazer a não ser interceder diante do Eterno, para que se apiede dos que foram vergonhosamente enganados; para os que estão a procura, entretanto, é preciso desenvolver uma pastoral. Eles não estão chegando como chegam os que estão em processo de reconhecimento de Deus e do seu Cristo. Estão batendo às portas das comunidades que julgam sérias com a Bíblia a procura de cura para a sua fé, para a sua forma de ser crente, para a sua esperança de salvação, para a sua falta de comunidade e para a sua confusão doutrinária. Precisam, finalmente, ver a Jesus Cristo e a si mesmos; precisam, em meio a tanta desinformação encontrar o ensino, em meio a tanto engano recuperar a esperança. Necessitam de comunidade e de identidade, de abraço e de paciência, de paz e de alento, de fraternidade e de exemplo, de doutrina e de vida abundante. Quem quer que há de recebê-los terá de preparar-se para tanto, mesmo porque, ainda que certos da confusão a que foram expostos, a cultura que trazem é a única que têm e, nos momentos de crise, de qualquer natureza, será a partir desta que reagirão, até que o discipulado bíblico construa, com o tempo, uma nova e saudável cultura.
Hoje, para além de tudo o que encerra a sua missão, a Igreja tem de corrigir os erros que, em seu nome, e, em muitos casos, sob a sua silenciosa conivência, foram e, ainda, estão sendo cometidos.

sexta-feira, maio 22, 2009

Você, o dinheiro e a igreja



Por: Joaquim Tiago
Quem domina quem nessa história?

Onde foi parar a história no final desse tempo maldito?

Pensar assim é muito radical, mas assim se faz história em alguns lugares.

Geralmente pessoas são levadas a fazerem negócio e não ofertas voluntárias, quase ninguém mais oferta ou contribui sem esperar algum tipo de retorno. E se não for essa a fala, infelizmente não vai ter sucesso no meio. É o discurso do fim em si mesmo.

Qual é o ideal de vida hiper-moderno ou pós-moderno?

Usar o poder para ser celebridade. Não sabemos mais por que gastamos ou em que gastamos, mas que precisamos gastar. Estamos sempre em falta, nos falta a todo o momento, sempre carregamos esse sentimento de culpa. Como ficar livre do consumo e poder ajudar, e poder ofertar de forma voluntária e de coração se nosso tão sagrado dinheiro já esta completamente compromissado com dividas e investimento? Como ser fiel com nossos recursos se ainda não temos o que precisamos ou o que queremos para ser o que deveríamos ser conforme a sociedade do espetáculo? Uma sociedade onde só se faz para ganhar e se estiver fora já perdi a vida.

Nós não sabemos mais o que temos e às vezes nem queremos por que não faz sentido mesmo. Queremos o que o outro tem, queremos ser celebridade. No fundo gostamos de ver o outro na pior pra poder comentar o que não somos, pra poder nos admirar como pessoas bem sucedidas.
Queremos ganhar a vida.

De que forma sua igreja ta usando o dinheiro? Qual é a missão da sua igreja? Quando sua igreja pede dinheiro, ofertas, dízimos e contribuições o que ela esta querendo de verdade?

E quando você oferta qual é seu interesse e se não oferta é por que você não tem interesse ou já foram todos preenchidos? Você já gastou seu dinheiro com seus interesses? Dependendo da proposta ainda tem um pouco para ser investido em promessas, em algo que possa me garantir ou dar um retorno.

Em alguns lugares já não se sabe mais o que é ser gente! Em alguns lugares já não se sabe o que é ser igreja! Em quase todos os lugares o dinheiro é usado para essas discrepâncias e distorções da vida em vários ângulos que perdeu seu sentido de ser. Vive-se apenas de aparência, de religião e de mentiras.

Quem é você? O que você parece? O que você usa e o que você tem? Que igreja é essa? O dinheiro responderá para todos por alimentar a necessidade de quem queremos ser. Que necessidade é essa? O pessoal da mídia sabe que necessidade é essa por que eles querem fazer negócio e precisam vender, estamos todos vendidos com um código na testa e com as inscrições: Consumista em potencial.
Será que para nos ajudar e ser igreja teremos que adotar a mesma fala da “fé” na concorrência das vaidades. Quando é que entrou no seu planejamento financeiro separar a contribuição para a missão da igreja enquanto igreja no exercício de ajudar as pessoas a serem mais gentes e mais humanas? Por que fazendo assim eu também serei mais gente e mais humano e menos um consumista sem consciência da coletividade e do próximo.

Temos muito, quase tudo mudou de sentido, mas nos afastamos! Nessa mesa da ceia tem gente ficando sem comer e têm consumistas comendo de mais.

"Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (Mateus 6 : 21)
Cuidado!

quarta-feira, maio 20, 2009

Um novo jeito de caminhar


Por: Joaquim Tiago

Sobreviver na era onde não há mais certezas. As certezas de que nada mais vai da certo e ai ficamos esperando em que? Em nada! A falha no mundo da desigualdade, a desigualdade é indiferente. No fundo sabe-se o que se é e o que se quer. No fundo tudo isso é fundo mesmo, as entranhas do ser que não é mais humano e é depois do humano ou antes de ser qualquer humano. Final feliz e início feliz, no meio desespero, e cansaço de percorrer os meios imaginando que começamos bem e vamos terminar bem, o que é mentira de mais, bom mesmo é o agora e se agora não esta nada bem não adianta pensar em mais nada. Cansaço, como to cansado de imaginar, e como já dizia o poeta, outra vez:
“Eu estou muito cansado
Do peso da minha cabeça,
Desses dez anos passados, presentes
Vividos entre o sonho e o som
Eu estou muito cansado
De não poder falar palavra
Sobre essas coisas sem jeito
Que eu trago no peito
E que eu acho tão bom.”
(Todo Sujo de Batom - Composição: Belchior)
Sobra suspiro e respiração, sobra o olho de lágrimas e essas canções. Fico olhando certos horizontes de certas pontes que ainda sobram para poder atravessar sem ser atingido pela maré da ressaca. Somos feridos pelas idéias que temos e pela coragem que queremos. Mas no meio de tudo isso, de todo esse andar não vou desandar no caminho.
Não!
Essa não é uma carta onde me entrego para ficar parado em um apartamento onde deveria estar feliz, eu não estou feliz só e nem assim. Quem sabe talvez tenha mesmo que fazer a hora e não ficar esperando tudo isso acontecer, quando na verdade tudo esta acontecendo. Reagir com o infinito neste finito momento, nossos momentos nós vamos vencer, sendo ser, sendo transformado em humano na glória de Cristo que é a humilhação, tendo o mesmo sentimento.
Sopra vento pôr onde quiser e sopra em mim, o vento que sinto me leva a perdoar, a perdoar-me e perdoar meu semelhante. Nesse cansaço todo me abri para o perdão, não é fácil mas cura e me ajuda não desistir do caminho no caminho caminhando, andando e não perdendo o ritmo da música e da dança. Mas ainda quero voltar a sonhar. Mesmo com meus pés nesse chão duro, seco e quase sem vida, esse chão desumano dos humanos, rachado e pobre. Vou voltar a sonhar com a verdadeira esperança que se renova deixando essa casca morrer, como cheiro de flor que insisti em sobreviver em desertos.
O mundo esta sobre a lei do sacrifico de quem (ou o que) morre para haver nova vida. Não vou insistir em preservar a minha e por isso creio que vou achá-la, mesmo no meio do desespero e do desanimo, vou encontrá-la, assim sempre foi, e com meu mestre também.
Não sou e nem quero ser uma pessoa de direitos e prefiro assumir meus deveres com alegria e paixão no hoje, numa nova canção, em um corpo especial em um NOVO CAMINHAR DENTRO DO VERDADEIRO CAMINHO.

A glória a ti Cristo!

segunda-feira, maio 18, 2009

Relacionar: A arte de (com) viver - Conclusão

“Jesus não se agarrou a nenhum direito”. WILLIAN, P. Young - A Cabana, Pg. 124.
“Os direitos são o que os sobreviventes procuram para terem de trabalhar os relacionamentos”. Idem, Pg.124.


Essa não é uma tarefa fácil. Fomos ensinados a termos direitos. Vivemos em uma sociedade mercantilista onde as coisas são feitas sobre interesses. A sociedade aprendeu a relacionar com a morte, isto é uma relação de ganho. São relações de puro interesse resguardando imagem, sensualidade e individualismo.
É a famosa frase: O que vou ganhar com isso? O que pode me dar de retorno?
Não há como vivermos sem relacionar, porém dependendo de qual relacionamento tivermos, seremos levados pelo engano, pelo medo, pelo descontrole, pela ansiedade, pela depressão, pela angustia e pela solidão.
Relacionar com a perda da vida é relacionar com dúvida e consigo mesmo, satisfazer os desejos de si para si.
Relacionar com Deus é relacionar com os irmãos, por que Deus sempre É, quando: um, dois ou três estiverem juntos (Mateus 18 : 20).
I João 4.18
Como você tem vivido?
Olhe para seus relacionamentos! Veja se você esta andando na luz?
Seus relacionamentos vão falar e traduzir quem você é!
A crise de identidade e existencial é relacional, quando perdemos a semelhança em detrimento a imagem não discernimos mais quem somos espiritualmente e ficamos cativos a paixões carnais que não tem significado para alma e espírito.
Nosso espírito fica em angustia e medo da própria vida. Quer matar alguém é só isolá-lo.
O verdadeiro amor aperfeiçoa quem somos e para que fomos criado de fato. Quem ama se assemelha ao Pai, age como o Pai, o filho e o Espírito.

Vive a vida sem medo de viver,
por que vive pela fé e não apenas pelo que vê.


Joaquim Tiago

sexta-feira, maio 15, 2009

Relacionar: A arte de (com) viver - parte 3

2. Qual é a semelhança de Deus?
I João 2.18-19

“(...) não quero ser o primeiro numa lista de valores. Quero estar no centro de tudo. Quando vivo em você, podemos viver juntos tudo o que acontece com você”. WILLIAN, P. Young - A Cabana, pg. 193.

Essa é uma boa pergunta:
Onde foi que caímos (ou) Onde foi que erramos?
Para entendermos a semelhança de Deus ou o que se assemelha a Ele e para expressarmos nesta imagem terrena devemos saber primeiro quem Ele é de fato.
Baseado na I Carta do apóstolo João vamos renovar nosso entendimento, depois fazer sacrifício vivo santo e agradável a Deus, o que se traduz em culto racional:

2.1. Quem Deus é? 4.16b
Quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. Existe uma outra forma de ter semelhança ou expressar a semelhança de Deus sem amar? Não!
Deus é amor!

2.2. O que é o amor? 3.16
Dar a vida como Cristo é achar o significado de viver e de amar. É achar a vida (Mt 10.39)!
Quem esta tentado preservar sua vida de sentidos esta perdendo a mesma, está no jogo da morte, num mundo sensual, egoísta e individualista.
Amar é verbo transitivo direto e pede complemento, logo quem ama, ama algüém (ou algo).

2.3. Onde encontrar o amor? 3.18
Aqui vamos matar o que nos condena a morte, o que na verdade é a morte do eu. Refazer a agenda pós-moderna e negar o tempo para ganhar dinheiro, ficar na Internet, assistir televisão, consumir somente em beneficio próprio e ser escravo do consumo.
O direito sagrado de si mesmo e de não ser incomodado tem que acabar para que nossas obras sejam de amor verdadeiro em nossas ações.

2.4. Amar é sair das trevas. 1.6-7
O amor é luz e nos ajuda a não tropeçarmos uns nos outros, a não derrubarmos uns aos outros, a não nos transformamos em um monte de regras e preceitos vazios para garantir a permaneciam da imagem, mas somente uma imagem sem vida.

2.5. Cegos guiando cegos. 2.9-11
Segundo um escritor que admiro, em um dos seus textos ele fala que o ódio junta as pessoas e o amor liberta. Não podemos amar por obrigação, se assim fizermos não é amor, amamos por escolha, opção e decisão. Por que nos ajuntamos como igreja do Senhor? Qual sentido de estamos juntos e cantarmos hinos sobre o amor? Temos que enxergar isso claramente se não nos tornaremos novamente sensuais, presos aos sentidos de toda imagem, abrimos os olhos para o mundo e continuamos nas trevas do pecado.

2.6. A semelhança para a vida! O conhecimento de Deus. 4.7-8
Deus não é apenas uma matéria fria da Teologia para estudarmos. O conhecimento de Deus se traduz em amor. Quem souber falar/viver de amor, falará de Deus.

2.7. Quem nos ensinara a amar? 4.10-11
Cristo não significa apenas um sobrenome, mas uma condição de vida. Cristo significa aquele que se entregou por nós, o anticristo é não se entregar. O segredo agora é nós nos colocar no lugar do outro, do semelhante, do próximo.
Quem seu próximo agora, ai do lado?
continua...

quinta-feira, maio 14, 2009

Relacionar: A arte de (com) viver - parte 2

1. Independência (ou) é morte!
Gn 1.26

“_Quando vocês escolhem a independência nos relacionamentos tornam-se perigosos uns para os outros”. WILLIAN, P. Young - A Cabana, Pg. 112
“(...) ´O que Jesus faria?` (...) _Boas intenções, má idéia. (...) Ser meu seguidor não significa tentar ´ser como Jesus`, significa matar sua independência”. WILLIAN, P. Young - A Cabana, Pg. 136 e 137
“Há muito tempo, num jardim muito, muito distante. (título de uma cap. do livro A Cabana)” o homem preferiu a independência o que propiciou sua queda. O homem quebrou seu relacionamento íntimo com Deus por que preferiu ser autônomo com a vida. Bom... de lá pra cá todos sabem que proporções essa decisão trouxe para nós humanidade.
Quando aconteceu a queda perdemos a idéia de semelhança e ficamos com a idéia da imagem, perdemos o significado da semelhança e preferimos abraçar a imagem. A semelhança é nosso relacionamento com Deus e com sua realidade.
Fomos criados e materializado em imagem conforme, em forma, pela forma, de modo conforme a semelhança de quem Deus é de fato. Essa é nossa identidade, a semelhança do que Ele é. Essa era e deveria ser sempre nossa vida, a realidade espiritual.
Porém quando Adão e Eva comeram do fruto (Gn 3.2-7) achando melhor ser como Deus seus olhos logo se abriram totalmente para a imagem, e perceberam que estavam nus, perceberam e ficaram cativos a sua imagem, de um mundo de imagem e foram se cobrir com folhas por que tinham vergonha.

Por que tinham vergonha?
Por que já não havia a realidade da semelhança.
Aqui esta o início da nossa crise existencial, nossa crise de identidade, gerado pela serpente, pelo diabo na forma de dúvida e poder. Não queremos ser quem somos, mas sermos deuses, deuses de si mesmo. Para nós, não basta sermos humanos e dependentes, mas viver a realidade da imagem que somos para nós.
Assim surge a sensualidade que esta ligada ou presa aos sentidos. A sensualidade é uma filia (doença) dos sentidos. Ficamos escravos dos sentidos pela perca da semelhança do Pai eterno, não discernimos mais espiritualmente esse mundo, concluímos com nossas paixões e sentimentos.
Na concepção dos sentidos preso à idéia da imagem com os olhos da carne bem abertos passamos a trabalhar e fazer para sustentá-los. Os sentidos falam fortes e alto, precisa se alimentar, é o jogo da morte espiritual, assim faremos para si. Alimentar a sensualidade é alimentar a si mesmo. É preocupar consigo mesmo e com sua aparência. É viver de aparência.
Deixamos de ser pessoas para nos tornar indivíduos, deixamos de ter significado compartilhado para ter um significado individual. Colocamos e falamos o eu na frente de todas as coisas e isso nos faz indivíduos fortes e poderosos, do tipo: eu posso, eu faço, eu sou, eu me relaciono comigo mesmo, e por ai vai. Essa a independência tão sonhada. Cada um agindo por si e para si, alimentando os sentidos presos a sua imagem.

A busca da identidade na independência significa escravidão e morte.
O relacionamento reflete quem nós somos.
continua...

quarta-feira, maio 13, 2009

Relacionar: A arte de (com) viver

Introdução

“Criamos vocês, os humanos, para estarem num relacionamento de igual para igual conosco e para se juntarem ao nosso círculo de amor”. WILLIAN, P. Young - A Cabana, Pg.114.

Viver é relacionar
Relacionar traz vida ou morte por que é ação. Qual o fruto dessa ação?
Agimos constantemente em relacionamento consigo e com o mundo. Dormimos, andamos, falamos, sorrimos e choramos relacionando com emoções e pensamentos da vivência. Escrevo o texto ou falo para poder relacionar minhas idéias com suas idéias e ademais.
O bem é que certamente estamos nesta vida para podermos relacionar, somos frutos do relacionamento de nossos pais e o Pai eterno na fecundação dos corpos e dos sonhos. Assim somos e assim nos formamos nas vivências dos relacionamentos.
Essa é a vida e dela depende o relacionamento.
Concluímos que assim se faz viver todos os ecossistemas, atuando simultaneamente ele traz equilíbrio para os seres, porém quando algum elemento é alterado poder causar modificações em ligamentos trazendo desequilibro. Assim são os relacionamentos da vida, suas ações e conseqüências têm início, meio e fim.

Como você tem vivido?
É muito fácil essa resposta! É só olhar para seus relacionamentos. Eles traduzem e dizem donde provem seus maiores conflitos ou suas maiores alegrias.
Esse é nosso maior desafio e o desafio de todos os tempos, o desafio de saber viver. Quando olhamos firmemente para esse desafio logo veremos a revelação que é a de estar relacionando com Deus e com os outros (família), consigo, com a natureza.
A família é a Gênese da vida onde aprendemos na infância o que significa relacionar. É também na família onde vão surgir as primeiras traduções. Pode ser traumático!A herança dos primeiros passos na arte de andar, pensar, sorrir, chorar, crescer e ser o que o meio relacional pode me dar para assim aprender a ser. Conviver com os pais, irmãos, tios, vizinhos, amigos e brincadeiras.

Viver é estar ligado a Deus, as pessoas e ao mundo que ele criou, nessa relação de corpo, alma e espírito. Estamos ligados como um corpo pelos auxílios de todas as juntas que é o amor.

continua...

terça-feira, maio 12, 2009

"Há tempos"


Por: Joaquim Tiago
(...) //E há tempos nem os santos têm ao certo/ A medida da maldade/ Há tempos são os jovens que adoecem/ Há tempos o encanto está ausente/ E há ferrugem no sorriso/ E só o acaso estende os braços/ A quem procura abrigo e proteção./ Meu amor, disciplina é liberdade/ Compaixão é fortaleza/ Ter bondade é ter coragem/ E ela disse:/ -Lá em casa tem um poço mas a água é muito limpa.(Trecho da música Há Tempos – Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá)

O tempo já não é mais o mesmo!

Ele passou, com ele foram muitos sonhos e ilusões. Quem consegue recordar, ter lembranças de como no passado tínhamos o que não temos hoje?

Talvez o encanto esteja realmente ausente. Durante muito tempo realmente havia esperança no progresso, no futuro e na razão. Onde é que chegamos, onde fomos parar com tudo isso, a evolução deste tempo perdido.

Somos as pessoas do tempo, aprendemos a contá-lo e a observá-lo, ficamos esperando até o último minuto, até quando der, quando não temos mais tempo.

Somos as pessoas que vivem do agora, tudo pra ser feito já, tudo neste momento tem que ser para que o acaso vá embora e eu possa ter acesso ao significado para transitar.

Quem nunca sonhou? Eles estão dentro de nós fingindo dar esperança, criando espaço para cairmos naquilo que faremos para termos. Faremos num certo tempo o que nos foi ensinado para sermos, pessoa temporal. Por que queremos mesmo nesse momento o que pensamos que seremos?

Somos todos contemporâneos deste mesmo tempo. Qual a nossa característica e qualidades? Em muitas vezes está preso a ele, o próprio tempo! Tornamos-nos pessoas temporárias. Você já teve tempo para pensar nesta vida sobre esse desperdício.

Temporal, evoluído, moderno e racional! Uma razão para acreditar no futuro que se faz agora. Quase ninguém mais acredita no que vai ser no fim. Quase ninguém mais acredita no eterno! Preferimos o abraço do acaso para conseguirmos abrigo.

O temporário é secular (de século em século), materialista, civil, humano, mundano, leigo, profano. Para ideologia do secularismo nada mais é eterno e “tudo” que pertence ao homem (incluindo o prazer) é para ser (vivido) agora, num tempo como este.

Preferimos então ideologicamente coisas seculares como músicas, amizades, bandas, “igrejas”, “orações”, ações e perseguições. Somos “tribalistas e não queremos confusão”, preferimos ser aceitos de alguma forma para que essa vida tenha sentido, mesmo que relativo, por que o tempo agora também é.

Não temos mais ao certo a medida da maldade e vamos teorizando por que podemos e temos permissão para crer no que é certo, no que é bom para nós.

Para que pensar no eterno se aparentemente podemos resolver tudo agora ou pagarmos alguém para nos contar uma história que nos convença de que perfeito é esta transitoriedade humanista e egoísta.

“Há tempos são os jovens que adoecem”, há tempos perdido de mais, há tempo deixei para trás o sorriso que me encantava, a simplicidade de ser criança e brincar de achar o esconderijo do amigo. Será que ainda há tempo para voltar atrás? Tempo para sonhar novamente com o retorno do encanto, para transcender, para acreditar, para parar e fazer uma oração, crer e ter fé no eterno.

Será que já não adoecemos de mais? Ou ainda há cura pro sorriso, para virtude, para meu tempo contemporâneo secular existencialmente perdido?

Vou ficar com as ultimas palavras e penso que podemos estender mais essa fala, mas por enquanto entenderemos assim:
“Meu amor, disciplina é liberdade/ Compaixão é fortaleza/ Ter bondade é ter coragem”.

sábado, maio 09, 2009

A Graça do Vinho Novo

“Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Pelo contrário, o vinho novo é posto em odres novos, e assim não se perdem nem os odres nem o vinho.” Cristo, Jesus. Evangelho de Mateus 9.17

Ganhei de graça uma porção de vinho novo! Que Maravilha, uvas frescas e de boa procedência, a melhor procedência. Recebi em meu coração esse presente do Senhor.
A presença do vinho é marcante e é a melhor que tenho, não defino, mas ela me define como tenho que ser definido. É sua escolha como acomodá-lo, é onde acontece à formação do odre, a formação de um novo odre para o vinho novo.
A importância do receptor chamado odre não esta em si mesmo, mas na ação de não perder o vinho, o odre não existe por si, mas para agir em função da absorção e guarnição, para que não se perca o precioso vinho que me é oferecido pela graça. De todo jeito ele esta lá, como minha vida sendo formada para essa função. A vida muda em função do vinho novo, se renova, por que não se coloca vinho novo em uma vida velha nos seus conceitos, em um odre velho formado acostumado ao vinho velho.
O vinho novo é o melhor, porém a mudança não é fácil, não é tão fácil desaprender, reconhecer, se transforma novamente em humano e depender de outra transformação. Quero manter o controle por que estou acostumado com aquele vinho que já não mais tem tanto gosto de vinho, mas de vinagre. Sei de cada espaço, onde cada reservatório pode ser completo e ficar quieto, cada entranha da vida e da alma. Tudo muito amarradinho com certos conceitos, pré-conceitos e preceitos que dão na mesma coisa, na mesma repetição, na mesma religião.
Como sei que sou teimoso e custo a cair do cavalo por que não quero beijar o chão, custo a percebe que estou dando voltas no deserto, demoro a ver o que o profeta ta falando como aconteceu com Davi e o profeta Nata: “você é esse homem!” (2Sm 12.7). Cometo um grave erro e a mudança devida não é feita. Fico tentando colocar o vinho novo no odre velho, tentando colocar o puro no impuro, o belo no que já ficou feio, o cheiro novo em algo que esta azedando. Não permito ser apenas humano e seguir os passos de Cristo sendo submisso e fiel, mas quero ser semideus para poder controlar, para poder tentar misturar bem as duas coisas ao meu modo, ao meu paladar do tempero morno e um pouco sem sal, um pouco sem gosto, um pouco disso e daquilo, um pouco de mim e um pouco de Deus. Não da certo!
O odre arrebentou, furou, estragou, já era, é o fim. Aquela história de nem uma coisa e nem outra. A vasilha ta muito feia espiritualmente falando, ta cheia do que não presta, ou se presta prestou um dia e hoje se vive do passado ou do repetir o que prestou. Melhor seria não ter insistido em colocar o vinho novo aqui. Melhor não ter insistido em ser manipulador desta mistura que não da certo e fez levedar toda a massa. E o pior é que se perdeu tudo, tanto o velho como o novo, tudo se foi por que se partiu em pedaços dessa mistura e aqui não esta se tratando da multiforme manifestação, mas da ruptura do conteúdo que não muda. Muda-se por dentro primeiro com o vinho e transforma-se em um novo odre para receber o novo vinho. Para haver essa mudança reconhecemos nosso vencimento e nossa estrutura, como estou por dentro e como tenho que me esvaziar deste vinho para que novo venha me mudar, fazer um vaso novo, quebrar e refazer para que o novo e fresco vinho da graça me encha novamente.
Se eu não sinto vontade de orar mais, se não sinto vontade de ler a palavra revelada do Senhor, se não sinto vontade e prazer em cumprir o chamamento de ir e fazer discípulos, se não quero mais chorar pelos aflitos e perdidos, se vivo com indiferença a presença do Senhor e não vejo seu rosto na face do aflito, do perdido, da criança, dos jovens e adolescentes órfãos, ENTÃO MEU ODRE TA VELHO, O VINHO É VINAGRE E SEM GOSTO E DE NADA MAIS SERVE A NÃO SER PRA SER A MESMA COISA. Um odre velho só vive de aparências estranhas, não ta curado e nem cura ninguém.
Penso e reflito: Quem da o vinho? Quem transformou água em vinho novo naquela festa de casamento? Não devemos nos embriagar com vinho que leva a libertinagem, mas devemos nos deixar encher pelo Espírito, esse é sempre o vinho novo que nos leva a trocar idéias e falar uns com os outros de salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor (Éf 15.18,19).
Esse é o molde para um novo odre. É conteúdo para de vida e vida em abundância.
Por que Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas.

Joaquim Tiago