quarta-feira, março 26, 2008

OPOSIÇÃO

Joaquim Tiago (bill)

Qual a posição da sua vida?
Você tomou o lado certo ou o lado errado? A resposta mais comum em nossos dias vai depender de que lado eu vejo. Pois a uma pluralidade de maneiras para ver o mesmo fato.
Quem se opõe a vida? Se opor ao lado errado, mas como saber o lado certo? Quem mesmo decidirá a resposta? A resposta mais comum não é um absoluto institucionalizado e sim uma busca pessoal fragmentada e privatizada.
A oposição ou posição é vivida por cada um atravéz da experiência do indivíduo. Muitas vezes esta atitude pode ser tomada em grupo ou tribo em relação a defesa no que nos opomos ou naquilo que posicionamos e no fim para nós é assim. A vida é a “nossa” verdade, a verdade da tribo e em nome dela podemos até chegar ao absurdo de poder matar, roubar e destruir.
Diante de tanta informação ou deformação, entreterimento e regulamento, qual será sua oposição ou sua opção? Será a posição de uma tribo global que não tem projetos e sim necessidads econômicas! Multiplicidades de visões e neste 3º milênio, nesta Nova Era multiplicidades de mundos onde se “substitui o conhecimento pela interpretação”(Jean – Francois Lyotard).
Segundo os Tribalistas (Grupo formado pelos músicos: Arnaldo Antunes, Carlinhos Brawn e Marisa Monte), “estamos no pilar da construção, não queremos ter razão, ter certeza, ter juízo e nem religião. Os tribalistas não entram em questão, em doutrina, fofoca ou discurssão. Os tribalistas pode ser e deve ser o que você quiser, não tem que fazer nada, basta ser o que é. Pé em Deus e fé na taba”. Somos politicamente corretos e onde vamos chegar?

Eu me oponho!
“Minha voz é forte, não irei calar” (Oposição – Trino). Mas a que vou me opor? Realmente as cadeias da mentira! E todas as cadeias que estão ai, a própria deformação relativista. A procedencia maligna vem desta dúvida pois o falar é sim e não!
Falta posição por que falta o caminho entre essas opções.
Falta conhecimento, por que não existe “verdades”, para ser verdade tem que ser única.
Qual é a posição da sua vida?
Minha opção é Jesus, o caminho a verdade e a vida!
Você pode se opor a mim, mas não pode se opor a Ele.

ATITUDE + LIBERDADE + VERDADE

segunda-feira, março 17, 2008

“Quem são eles, quem eles pessam que são?”



"Quem são eles, quem eles pessam que são?"
Uma reflexão sobre a pascoa de 2008

Por: Joaquim Tiago

Dizem que é melhor dever o capeta do que o agiota. O melhor mesmo é não dever, para não ter que passar pelo mesmo inferno.

Quem empresta quer ganhar, por isso, quem vende também, e quem da prazo usa a usura como moeda de juros. A única possibilidade aqui não é apenas dar possibilidades de compras mas de adquirir dívidas.

Iniciativas privadas e até estatais fazem as regras do jogo. Bancos, cartões de "(des)créditos", magazines, lojas, comercios, corretores de imóveis, agências automoblilisticas, planos de saúde e muitos outros. E nesta lei do mercado envolve-se até "igrejas" colocando a venda o que não pode ser vendido.

Sofremos com a geração que nasce sem identidade. A maioria orfãos de pai e mãe vivos, orfãos de princípios e valores. Como a escola é uma vida, hoje quase todos os sentidos estão voltados para o mercado. Só tem significado a existência quem pode pagar para existir.

Ideologia? Se não temos, podemos comprar. Vende-se significados, é só olhar para as camisas, prinicipalmete de bandas. Desperta-se desejos. Impoem necessidades. Cobra-se vaidades. As multinacionais, a globocolonização de valores exportados e o neoliberalismo onde o direito é sempre de quem paga.

E agora, que parte de nós sobrevivera? Eu não sei se ganho pouco ou consumo de mais, mas de qualquer jeito, tenho falta. Que estilo de vida eu quero Ter? Dependendo da minha escolha, esse sou ou não, aquilo que tenho.

A verdade concreta é que a vida já não faz muito sentido. Viver se tornou um fardo pesado e carregado de juros. A existência esta a critério do consumo e quanto ao consumo ele esta ligado ao prazer e diz sempre que nos falta algo, alguma coisa. Estamos em falta com a vida!

"Na idade média, qualquer cobrança de juros era considerada usura e condenada pela Igreja Católica, segundo os valores que garantiram o ordenamento medieval. Por isso, os negócios do comércio de usura ficaram relegados aos não-cristãos, particularmente aos judeus. Estes não tinham direito à propriedade territórial, base da estrutura da sociedade feudal. Com o desenvolvimento comercial ocorrido a partir do século XI, a condenação da usura tornou-se incompatível com as formas de vida e da ação dos mercadores e habitantes das cidades. A critíca à usura foi significativamente condenada pelos líderes da reforma – sobretudo Calvino – que proclamaram a legitimidade e respeitabilidade da cobrança de JUROS." (ECONOMIA; Dicionário de. – pg. 320 – Ed. Best Seller).

Haverá salvação fora do mercado, fora do consumo?

No evangelho de Marcos esta relatado no cap. 11 a partir do ver. 15 a ida do Sr. Jesus ao templo. Naquela situação constragedora e sensível aos olhos da misericordia é estabelecido literalmente um mercado e comercio nas margens do templo. O templo era o principal centro de encontro de toda comunidade. Jesus não gostou do que viu e do que havia se transformado o lugar, então começa a derrubar as mesas dos cambistas e a cadeiras dos que vendiam animais.

A casa do Senhor havia se transformado em covil de ladrãoes, declara o Mestre. O chefe dos sacerdotes e os mestres da lei não gostam da história, procuram uma formula de pegá-lo para matá-lo. Uma corrupção!

Mas olhando ainda para esse contexto vemos aqui, já naquela época a figura do cambista. E qual é a função de um cambista?

O cambista é a pessoa que negocia em câmbio. O câmbio é a troca, permuta, escambo. Operação de conversão de valores (especialmente mercantis) expressos em moedas de um país equivalente em moeda do outro. Então cambiar é fazer esta operação. E por que ele estava ali?

A mesa dos cambistas era onde se trocava as moedas para comprar o sacrificio. A moeda do país (Jerusalém) perdeu seu valor pelo país dominante (Roma) e os "sacerdotes" so aceitavam agora as moedas de prata dominante e valorizadas pelo mercado. Os cambistas ganham fazendo o câmbio, a troca, a negociação do mercado.

Quais cambistas temos hoje para que possamos realizar nosso culto a vaidade?
As multinacionais, as transnacionais, a globocolonização de valores importados e o neoliberalismo? O Templo da vaidade não é a casa de oração para todos os povos!

Qual o valor da nossa festa? Qual valor do nosso sacrifício? Quanto custa um culto?

Esse acontecimento envolvendo o Sr. Jesus foi no período da comemorção da pascoa onde todos subiam a Jerusalém para prestar culto a Deus.
Que pascoa queremos comemorar hoje? Que valores estamos cultivando?
A secularização do sagrado esta ligado ao poder e o poder para maioria das pessoas não é perder ou doar, mas reter e ganhar!
Esquecemos e deixamos de ser o que deveriamos ser, para viver fazendo de conta. "Quem são eles, quem eles pesam que são?"

A pascoa é a comemoração pós passagem, o passar pelo deserto. No deserto é onde aprendemos depender de Deus. Sua vida nesta terra de ninguem é um deserto, deserto finaceiro? Aprenda com o Sr. Jesus a entregar-se como o Pão e o Vinho que foi repartido na última ceia, essa é ressureição do corpo frente ao sacrifício.

Feliz Pascoa para você é meu desejo querido(a), sem juros ou usura, somos devedores uns dos outros no amor de Cristo Jesus!

sexta-feira, março 07, 2008

AMAR O MUNDO...

AMAR O MUNDO...
Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para morrer pelos nossos pecados. Dê que forma nós estamos amando o mundo?
(...)Para aprofundar a fé , a oração é tão importante quanto o alimento para nutrir o corpo ou o sono para recuperar energias. No entanto, mesmo dentre o ativismo das grandes cidades, nós cristãos encontramos tempo para comer e dormir. Se o mesmo não ocorre com a oração, não é apenas por culpa nossa. No Ocidente, perdemos os vínculos que nos ligavam às grandes tradições espirituais e somos herdeiros de um cristianismo racionalista, fundado no aprendizado de fórmulas ortodoxas, bem como pragmático, voltado à promoção de obras ou ao desempenho imediato de tarefas. Fazemos do cristianismo uma resposta mais próxiam de nossa fome de pão do que nossa fome de beleza. A dimensão de gratuidade – essencial em qualquer relação de amor – fica relegada a momentos formais, rituais, de celebrações, sem dúvida importantes, mas insuficientes para fazer da disciplina da oração um hábito que permita penetrar os sucessivos estágios da experiência mística.Ao contrário de certas escolas pagãs, a mística cristã não visa a oferecer uma técnica que leve o crente às núpcias espirituais com a dinvindade – embora isso possa ocorrer com Dom misericordioso do Pai. Antes, quer ensinar a amar – assim como Deus ama – as pessoas com as quais se convive, a comunidade com a qual se está comprometido, o povo a que se pertence e, especialmente, os pobres, imagens vivas de Cristo. “Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu Amor em nós é perfeito.” (1 João 4,12). (...)

BETTO, Frei - A Mosca Azul / Rio Janeiro: Rocco, 2006

Rebelião ou Reforma?

por: Joaquim Tiago

As aparênncias enganam, como todo mundo já sabe. As aparências podem ser de muita semelhança, mas a motivação é que é diferente. Pode-se pegar o caminho certo, porem com sentido errado. Ou como já diz o ditado popular: “Não podemos confundir toucinho de porco com focinho de porco. Ou seria docinho de coco”?
A rebelião é o ato de rebeldia atravéz da ação de se rebelar. A bíblia nos diz que o pecado de rebeldia é como de feitiçaria (I Sm 15.23). O rebelde é o que desobedece, insurge-se contra.
A reforma é o ato de reformar, que é a ação praticada por quem quer reconstruir, mudar, corrigir. Da uma melhor forma e restaurar. A bíblia também nos fala sobre a renovação, principalmente do entendimento (Rm 12.1,2).
De qualquer jeito todos não concordam como esta sendo feito ou da maneira como são decidido as açãoes. Eles propõem insurgir ou mudar. Contudo fique claro uma questão, pouquissimos reformadores são rebeldes, mas quase todos os rebeldes não tem nenhuma intenção de reformas.
Os rebeldes só são rebeldes por que não concordam com que os atigem, no estado em que eles tem de mudar. Os reformadores, pelo contrario, já mudaram, dependendo da base para melhor, querem propor que os outros também mudem na sua forma de viver e de pensar.
Tudo é uma questão de MOTI-VAÇÃO, o que motiva nossas ações. Será que nós odiamos as instituições por que amamos de mais as pessoas? Quando não concordamos como esta sendo feito é por querermos fazer bem melhor na prática, na ação, no literal? Odimamos de mais as imposições por que na verdade amamos de “mais” a Deus sobre todas as coisas a ponto de não aceitarmos tais imposição? Odimaos as imposições por que em um mundo moderno e individualista não podemos aceitar algo que fira nossa “santa liberdade”?
Sabemos que a igreja enfrenta uma crise, e é uma crise de indentidade no vazio da pós-modernidade, em um mundo de ideologias consumistas. Mas como reajiremos, principalmente com nossas emoções?
Jesus foi um rebelde ou um reformador?
Em que Jesus desobedeceu a Lei?
A reforma e a retauração esta no amor e agora os mandamentos se resume em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmo. O amor pode operar mudanças em nós e a rebelião apenas o ódio. Os fariseus tentaram encontrar erros Nele atravéz da “lei”, mas sempre erraram na forma como decidiam suas ações. Jesus não se rebela contra o que esta acontecendo, não foi um rebelde que morreu pelos nossos pecados! Jesus ensina a melhor forma de mudar as decisões atravéz do amor, amor a Deus e as pessoas.
Na idéia de fazer reforma somos motivados em muito por rebeldia que é fruto do ódio. Se queremos uma mudança, ela começa no verdadeiro amor e é onde muitos se perdem, instituições e pessoas.
Você não pode usar Cristo como modelo de rebeldia, mas pode tê-lo como parametro de mudanças atravez do amor. Comece a reforma em você e renove seu endimento, revejas suas motivações.
Atitude - Liberdade – Verdade